Pesquisar este blog

sábado, 3 de dezembro de 2011

Projeto "A bonequinha preta"

Na rede municipal de Ensino Infantil e Fundamental do Município de Alto Rio Novo, o dia da Consciência Negra foi marcado pela realização, em todas as escolas, do Projeto “A bonequinha preta”, que tem como objetivos proporcionar condições aos estudantes de conhecerem novos saberes sobre os costumes africanos; garantir aos afro-brasileiro a construção de sua personalidade com referência a outros negros e despertar as crianças e adolescentes para a africanidade brasileira, manifestada na arte, esporte, culinária, língua e nos elementos de formação da ciddania.

Este projeto foi desenvolvido em sete etapas:
1ª ETAPA
1-APRESENTAÇÃO DA BONECA PRETA PARA OS ALUNOS;
2-HISTÓRIA DA BONECA PRETA;
3- APRESENTAÇÃO DE PROPOSTA DE FESTA PARA A BONECA PRETA NO ULTIMO DIA DO PROJETO;
4- CONFECÇÃO DO CONVITE PARA A FESTA, CONVIDANDO AS FAMILIAS PARA O ENCERRAMENTO;
5-ÊNFASE NA INFLUENCIA DO NEGRO NA COZINHA BRASILEIRA;
6- LEITURA, INTERPRETAÇÃO E ILUSTRAÇÃO DA POESIA “MINHA BONEQUINHA PRETA”.
2ª ETAPA
1- CONTINUAÇÃO DA HISTORIA “A BONEQUINHA PRETA”;

2-APRESENTAÇÃO DA PESQUISA FEITA EM CASA SOBRE OS ALIMENTOS AFRICANOS PRESENTE EM NOSSA ALIMENTAÇÃO DIARIA E DENTRO DOS ALIMENTOS PESQUISADOS, ESCOLHA DE UM PARA FAZER NO DIA DE ENCERRAMENTO DO PROJETO;

3-OS NEGROS AFRICANOS E SEUS COSTUMES;

3ª ETAPA
1-TRABALHO DE ARTES COLORINDO A BONEQUINHA PRETA E COLAR LÃ PARA FAZER O CABELO DA BONECA;
2-LEITURA E INTERPRETAÇÃO DO TEXTO A VERDADEIRA  HISTORIA DA FEIJOADA;
3-TRABALHAR O NOME  DA DONA DA BONEQUINHA PRETA (R BRANDO ) TURMA DE ALFABETIZAÇÃO;
4ª ETAPA
1-CONTAR OUTRA PARTE DA HISTORIA DA BONEQUINHA PRETA;
2-COM A TURMA DE ALFABETIZAÇÃO TRABALHAR A PALAVRA BONEQUINHA, FORMAÇÃO DE FRASES;
3-PRODUÇÃO DE TEXTO;
4-FABULA AFRICANA: O MACACO E O PEIXE
5ª ETAPA:
1-           TERMINAR D E CONTAR A HISTORIA DA BONEQUINHA PRETA E ILUSTRAR O FINAL DA HISTORIA;
2-           FABULA AFRICANA: O MACACO E O CÁGADO, LEITURA, INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTO;
3-           PARA TURMA DE ALFABETIZAÇÃO FIXAR A PALAVRA BONEQUINHA (PALAVRAS COM NH).
6ª ETAPA:
1-    PASSAR O VIDEO DA BONEQUINHA PRETA;
2-    FAZER O RECONTO ORAL E ESCRITO ( PRODUÇÃO DE TEXTO)
3-    TRABALHAR OS ANIMAIS AFRICANOS;
4-    CONFECCIONAR PANELINHAS DE ARGILA E ANIMAIS AFRICANOS.
7ª ETAPA
REALIZAÇÃO DA FESTA DA BONECA PRETA COM A PRESENÇA DAS FAMILIAS, ONDE HAVERÁ PALESTRAS E  AS ATIVIDADES DOS ALUNOS FICARÃO EXPOSTAS PARA QUE OS PAIS VEJAM SEUS TRABALHOS.
OS ALUNOS IRÃO RECITAR POESIAS E RECONTARÃO A HISTORIA PARA OS PAIS.











Principais Conceitos - Unidade 03

DESIGUALDADES RACIAIS E REALIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA: UMA ANÁLISE DAS MUDANÇAS.

    Esta unidade aborda o tema das Desigualdades raciais e a realização socioeconômica e apresenta indicadores sociais, possibilitando a demonstração dos principais aspectos que pautam este debate.
    Analisa que o tema da igualdade está cada vez mais presente nas lutas políticas e nos movimentos sociais, no entanto, a realidade na qual estamos inseridos é marcada pela realidade da desigualdade, que é impulsionada e reproduzida pelo modelo capitalista. Dessa forma, o tema da desigualdade é relacionado à questão da estratificação social, ou seja, ao complexo de instituições sociais que geram desigualdades, definidos enquanto os trabalhos, as ocupações e os papéis sociais que os membros da sociedade desempenham.
    O tema da desigualdade está relacionado à forma de distribuição dos recursos financeiros. Desta forma, é necessário analisar a desigualdade desligada da questão de pobreza, mas vinculá-la à questão das oportunidades e dos seus efeitos.
    Esta unidade analisa ainda o tema da desigualdade através do levantamento de dados da população brasileira, demonstrando que os indicadores sociais têm assumido grande importância no estudo das desigualdades raciais ao permitirem o desenho de políticas públicas destinadas à questão da raça.
    Enfatiza o papel da educação no processo de reprodução da desigualdade, destacando os efeitos da inserção tardia do Brasil na promoção de políticas públicas para a redução dos altos índices de analfabetismo. Estes índices são ainda mais ascentuados entre negros e pardos, o que ao longo dos anos contribuiu para acessos desiguais desses grupos na sociedade. No entanto, há nos últimos anos, o aumento de negros e pardos no Ensino Superior, resultado das recentes políticas de inclusão no Brasil, que desenvolvem ações como políticas de cotas e cursinhos comunitários.
    Esta unidade demonstra também, o mercado de trabalho como um local privilegiado para se observar as desigualdades e, sobretudo, a transformação destas em outras desigualdades. Neste âmbito as desigualdades são expressas por meio das remunerações, dos assalariados, do desemprego, do trabalho doméstico, do acesso a ocupações mais valorizadas, dentre outras variáveis.
  Traz ainda a articulação entre cor, sexo e classe, com ênfase para as condições socioeconômicas das mulheres negras na educação e no mercado de trabalho.
    No âmbito educacional, as mulheres têm apresentado um desempenho melhor do que os homens. No entanto, as taxas de analfabetismo continuam maiores entre a população negra, sendo que o acesso ao nível superior é menor entre os homens negros
   No mundo do trabalho a participação feminina se tornou maior, a partir da expansão educacional e do processo de industrialização ocorrido no país. As ocupações de nível superior são predominantemente brancas, enquanto que a prestação de serviços são predominantemente ocupadas por mulheres negras provenientes das classes mais pobres, onde configuram-se baixos salários e um grau de informalidade.
     Diante do que foi apresentado nesta unidade, é possível compreender que os indicadores sociais tem sido cada vez mais utilizados no cenário brasileiro para o desenho de políticas de inclusão, tanto no aspecto social, seja por meio dos programas sociais, como no aspecto educacional, mediante ao estabelecimento de cotas para acesso da população negra ao ensino superior.
    Observa-se pela necessidade de políticas públicas que garantam o acesso de crianças, adolescentes e jovens negros à educação, sendo esta entendida como estratégia imprescindível para a redução das desigualdades, uma vez observado em nível local, que é grande a evasão escolar e o número de jovens que chegam aos 18 anos sem a conclusão do Ensino Médio. Desta forma, considera-se importante que haja ações, estabelecidas mediante a interlocução da análise dos indicadores sociais, da parceria entre governo estadual, federal, família e escola, a fim de garantir que jovens, principalmente pertencentes ao grupo negro, tenham acesso a grandes oportunidades de crescimento pessoal, social e econômico. 

Bibliografia:
Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça – GPP – GeR: módulo III/ Unidade 03. Orgs. Maria Luiza Heliborn, Leila Araújo, Andreia Barreto. Rio de Janeiro; CEPESC; Brasília: Secretaria de Políticas para as Mulheres, 2010.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Principais conceitos - unidade 04

Políticas Públicas e Raça.

A construção histórica da ideia de raça traz em seu bojo um conjunto de concepções, origens e fontes distintas. O século XX destaca-se pelas ideias iluministas que defendia que as diferenças físicas mostravam as características morais e culturais entre os grupos humanos. Observa-se que as concepções mais remotas em relação ao racismo se baseavam nas leis de Deus (questões bíblicas) onde apresenta significado de subordinação de uma raça ou cultura em relação à outra, ou a hierarquização racial propriamente dita.
E ao longo desse processo histórico, várias teses foram levantadas em relação à origem de diversos povos. A escravidão passou a encontrar justificativas na inferioridade dada pela cor, associada à moral e a capacidade intelectual do /a negro/a.
A miscigenação era vista como debilidade associada às características negativas.
Neste caso, o Brasil por ser um país mestiço, seu futuro estava fadado ao fracasso, pois, as raças que o compunha (negros, indígenas e mestiços) pertenciam às raças inferiores.
Naquele momento, a preocupação maior seria sobre qual raça representaria o país futuramente.
A partir da segunda metade do século XIX, com os debates que estimulavam à emigração de europeus/éias para o Brasil, os/as brancos/as europeus/éias passaram a ser mais desejados/as por aqui. Assim, sua mão de obra foi aproveitada nas plantações do café e também por causa das teorias raciais de que com o aumento dessa população e o declínio dos negros por conta de sua situação social, pudesse haver um embranquecimento da população brasileira futura.
A antropologia moderna do início do século XX veio com dimensões diferenciadas das primeiras teorias relatadas. E acabou por perceber através de estudos, que os seres humanos e suas formas de vida eram resultados do meio, da troca de experiências que realizam entre si, e que os instrumentos craniométricos não eram suficientes para comprovar diferenças, inclusive de comportamentos.
Nos anos de 1980 a 1990 a questão racial brasileira tornou-se debate de interesse dos sociólogos e antropólogos. O Programa Nacional Por Amostra de Domicilio (PNAD) inseriu em seu questionário perguntas abertas sobre como a população se autoclassificava, abrindo um amplo debate por diferentes estudiosos nessa direção.
Desigualdade é fruto da combinação dos seguintes processos; os trabalhos, as ocupações e os papéis sociais na sociedade, que identifica cada pessoa e sua posição social.
A pobreza se apresenta como insuficiência de recursos, enquanto a desigualdade é a má distribuição de recursos, por isso existe país rico com muita desigualdade social.
Conforme o sociólogo Carlos Rosenbalg em sua obra Discriminação e desigualdades raciais no Brasil publicado em 1979, a discriminação e o preconceito têm relação com privilégios, ganhos materiais e simbólicos que os/as brancos/as obtém em relação aos negros/as.
A discriminação racial é um fato presente em todos os espaços de mercado de trabalho no Brasil, que sobrepõe à discriminação de gênero.
Observa-se que os fatores regionais apontam significativamente para se ter uma dimensão das desigualdades raciais, as disparidades regionais foram sendo construídas ao longo dos tempos, o que gera um acesso muito diferenciado das populações regionais a uma estrutura de oportunidades que vão desde as condições de moradia, acesso a educação, até as condições de saúde, a população preta e parda se concentra em espaços regionais com menos oportunidade de acesso e estrutura.
No espaço de trabalho, a população negra tem como característica de inserção a constituição dos guetos ocupacionais, no caso das mulheres há um grande contingente de mulheres pretas e pardas no serviço doméstico, enquanto os homens negros estão na indústria da construção civil e nos serviços gerais com baixos salários e na informalidade.
O movimento negro brasileiro teve início no século XX quando do surgimento da chamada imprensa negra. Nessa época pode ser percebido através de explícitos preconceitos, o impedimento dos/as descendentes de africanos exercerem seus direitos no Brasil.
Os protestos do movimento eram em favor da integração do/a negro/a na sociedade de classes, sociedade esta, construída durante quase quatro séculos pela mão de obra desses/as mesmos/as negros/as.
Com o advento da Constituição Federal, o Movimento Negro apresentou o seu ideário pautado na igualdade de direitos e no pluralismo étnico racial, a não discriminação do/a negro/a em instituições públicas e privadas, a redução das desigualdades raciais nos diversos âmbitos da vida, no trabalho, na educação e saúde.
Nestas condições, tendo em vista a garantia dos conceitos fundamentais de democracia, liberdade, igualdade e outros como o de participação e representação política, a luta recente dos movimentos em geral é em favor da efetivação desses direitos, sem que seja abandonado o pluralismo existente no país.
Desse modo, na atualidade para efetividade das conquistas presentes constituição Federal e para fortalecimento dos movimentos sociais é preciso que sejam criados espaços para se trabalhar e orientar toda população sobre a valorização da cultura bem como da religião e costumes dos afro descendentes. Garantindo lhes o direito de igualdade como qualquer outro cidadão nesse país.
Portanto, a ideia da criação do Centro de Estudos Afro descendente (CEAD) é uma proposta para promover inclusão social, ampliação dos espaços para o/a negro/a na sociedade e inclusive no mercado de trabalho e orientá-lo/a quanto a seus direitos e deveres através da valorização de sua cultura, costumes e crenças.
O CEAD é uma forma de ampliar a politica pública direcionada ao negro/a no Brasil.


Referência Bibliográfica:

Políticas públicas e raça. In Curso de Formação em Gestão de Políticas Públicas de Gênero e Raça. Modulo 3. Unidades 1,2,3,4. Vitória: UFES 2011

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Projeto Consciência Negra - EEEFM Pastor Antônio Nunes de Carvalho, Alto Rio Novo - ES

Dentre os dias 17 de outubro a 18 de novembro, a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio "Pastor Antônio Nunes de Carvalho" desenvolveu o Projeto Consciência Negra que teve como objetivo central valorizar a cultura negra e seus afro descendentes e afro brasileiros na escola e na sociedade. Esta ação atingiu a um número de 923 estudantes, dentre eles, adolescentes, jovens e adultos e marcou as comemorações do dia 20 de Novembro - Dia da Consciência Negra -  na escola, tendo em vista a importância de fomentar o debate e a reflexão sobre as diferenças raciais, demonstrando a importância de cada indivíduo no processo de construção do nosso país, estado e comunidade. Com este projeto, a comunidade escolar busca ainda a valorização do ser humano e diminuição da incidência do preconceito e do racismo, ultrapassando as fronteiras da violência.  

Por meio das temáticas abaixo elencadas, os alunos foram fomentados à produção de ações críticas frente à realidade social em que vivemos:
  1. Histórico, cultura e diversidade: Quais as coisas que fazem parte de nossa cultura que adquirimos por influência africana?;
  2. Ser humano, direitos humanos e igualdade: Como o negro é visto dentro da nossa sociedade?;
  3. Educação, ética e etnia: Valorização e respeito da nossa própria identidade.




Palestras com grupos de mulheres marcam o “Outubro Rosa” no município de Alto Rio Novo.

   A campanha, promovida pela Secretaria de Saúde do Município objetiva estimular as mulheres de 50 anos a procurarem o serviço de saúde para a realização da mamografia. Segundo dados da Secretaria de Saúde do Estado (2011), o câncer de mama é uma doença muito grave, que no ano de 2010 levou a óbito 236 mulheres no Estado e a estimativa para esse ano é a elevação do número de casos para 820.

   Um dos maiores desafios da campanha é mostrar à população sobre a possibilidade de evitar grande parte dos cânceres, com a adoção de medidas simples,como o auto exame, consultas periódicas ao médico, realização da mamografia e do papanicolau e a adoção de novos hábitos, como manutenção de uma boa alimentação, prática de atividades físicas, evitar o fumo e o uso abusivo de bebida alcoólica. A prevenção e o diagnóstico precoce aumentam a expectativa de cura das doenças que acometem as mulheres.

   Realizada pelas Equipes de Saúde da Família, a campanha atingiu um grande número de mulheres que receberem orientações básicas sobre o câncer de mama. Segundo as enfermeiras organizadoras da ação, após a campanha houve um aumento significativo pela busca do exame papanicolau e de mamografia nos postos de saúde da rede municipal.

   A campanha coloriu-se e aderiu também à cor azul, buscando romper com o preconceito existente entre os homens, que gera a resistência pela procura de serviços de promoção e prevenção da saúde do homem.







Fonte:
Combate ao Câncer. Disponível em  <http://www.es.gov.br/site/noticias/show.aspx?noticiaId=99724754>. Acesso em 27 nov. 2011.

CRAS de Alto Rio Novo promove Inclusão Social através da Capoeira

   O Centro de Referência de Assistência Social – CRAS de Alto Rio Novo iniciou em maio deste ano a Oficina de Capoeira, destinada a crianças e adolescentes inseridos no PETI – Programa pela Erradicação do Trabalho Infantil e no PROJOVEM Adolescente, que são programas sociais desenvolvidos no município. Esta atividade tem como objetivo principal estimular a prática de atividades físicas entre crianças e adolescentes, ao mesmo tempo em que visa à socialização e a promoção do conhecimento deste importante instrumento que representa a resistência do povo negro.
   Sob a direção do mestre Tatá, do Grupo Quilombos de Minas, a criançada canta, ginga e se diverte ao som do berimbau e do chocalho. Aprende ainda sobre a importância do respeito e da parceria na convivência em grupo.


Breve Histórico da Capoeira
   Alguns historiadores afirmam que a capoeira surgiu no Brasil, no século XVI, quando os negros escravizados perceberam a necessidade de desenvolver formas de proteção contra a violência dos colonizadores brasileiros.
   A teoria mais aceita pelos pesquisadores e capoeiristas é a de que a Capoeira foi criada no Brasil por escravos africanos, que aqui chegaram com seus costumes, música, religião, danças, e crenças, e aqui encontraram somente a escravidão, uma vida sofrida e reprimida, não possuindo armas suficientes para se defender dos inimigos e senhores de engenho.    Movidos então pelo instinto natural de preservação da vida, descobriram no próprio corpo a essência da sua arma, a arte de bater com o corpo, tomando como base as brigas dos animais (coices, saltos, botes) e, aproveitando as suas manifestações culturais trazidas da África, criaram a Capoeira.
   A prática da capoeira ocorria em terreiros próximos às senzalas. Muitas vezes, as lutas ocorriam em campos com pequenos arbustos, chamados na época de capoeira ou capoeirão, daí o nome Capoeira, de origem Tupi-guarani, que significa mato ralo.
   Ouviu-se falar de Capoeira durante as invasões holandesas, em 1624, quando escravos e índios, aproveitando-se da confusão gerada, fugiram para as matas. Os negros criaram os quilombos, entre os quais destacamos o famoso Quilombo de Palmares, cujo líder Zumbi era capoeirista, foi o maior e mais forte de todos.
   Após a abolição da escravatura, os então ex-escravos, assim como a Capoeira, foram duramente marginalizados, sendo a prática da mesma proibida por diversos anos, e liberada apenas em 1932, quando Manoel dos Reis Machado (Mestre Bimba) conseguiu fundar, na cidade de Salvador, a primeira academia oficial do Brasil.
   Atualmente a capoeira é reconhecida enquanto patrimônio cultural brasileiro, enquanto esporte e dança. Exerce uma importante função social de expressão da identidade afro brasileira, além de atuar como meio de promoção social, visto que muitos capoeiristas são reconhecidos internacionalmente pelo trabalho que desempenham com o ensino da capoeira.

Fonte:  
Capoeira do Brasil. Disponível em <http://www.capoeiradobrasil.com.br/>. Acesso em: 27 nov. 2011.
Capoeira Pedagógica. Disponível em <http://www.capoeirapedagogica.com.br/index.asp?a=projeto&c=projeto_historico>. Acesso em: 27 nov. 2011.
História da Capoeira. Disponível em <http://www.suapesquisa.com/educacaoesportes/historia_da_capoeira.htm>. Acesso em: 27 nov. 2011.

Divisão do Grupo para construção do Blogfólio

Tema Módulo 03: Políticas Públicas e Raça
Divisão das tarefas: 

  1. Desenvolvimento técnico da página: Graziele.
  2. Desenvolvimento dos conceitos que foram estudados no módulo 03: Bruna (Unidade 01), Rosiane (Unidade 02), Graziele (Unidade 03), Luciana (Unidade 04).
  3. Adequação da temática à realidade do Município: 
  • Outubro Rosa: Graziele
  • Direito à Maternidade: Selvo
  • Projeto Consciência Negra da rede Estadual de Ensino: Bárbara
  • Projeto Africanidade: Marguerita e Rosiane
  • Projeto Consciência Negra na Escola do Campo: Alda
  • Oficina de Capoeira no CRAS: Graziele