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quinta-feira, 21 de julho de 2011

TIPOS DE VIOLENCIA SEXISTAS



As mulheres sofrem vários tipos de violência sexistas, mas por medo, ou falta de informações deixam de denunciar.  A violência sexista pode tomar diversas formas: violência física, psicológica, sexual; doméstica ou não; assédio sexual, abuso sexual, patrimonial, conjugal, institucional etc.
Alguns tipos de violência sexistas: 

Violência Doméstica - Os tipos de violência descritos abaixo (física, psicológica, sexual) acontecem, na maior parte das vezes, dentro de casa, e os agressores são pessoas muito próximas das vítimas (marido, namorado, irmão, ex-marido).Esses são casos de violência doméstica. O que não exclui que a violência também aconteça em outros espaços, como no trabalho, na escola, na rua.
Esse tipo de violência se manifesta de ameaças até espancamentos. Como a família representa, para boa parte das pessoas, relações de afeto, de preocupação, de cuidado, isso acaba ocultando os casos de violência, e poucas pessoas ficam sabendo quando acontece.

Violência física – Qualquer agressão que se dê sobre o corpo da mulher. Esta violência se dá por meio de empurrões, beliscões, queimaduras, mordidas, chutes, socos ou, ainda, pelo uso de armas brancas como facas, estiletes, móveis, etc. ou armas de fogo podendo   chegar a assassinato.

Violência sexual – Qualquer ato onde a vítima é obrigada, por meio de força, coerção ou ameaça, a praticar atos sexuais degradantes ou que não deseja. Este tipo de violência também pode ser perpretada pelo próprio marido, namorado ou companheiro da vítima.
Considerado crime hediondo, o estupro é uma das agressões mais cruéis que sofrem as mulheres e meninas. O estupro, segundo a lei, se refere à relação sexual com penetração vaginal, mas há vários outros atos de violência, como forçar a mulher a praticar sexo oral (colocar o pênis na boca da mulher), sexo anal (pênis no ânus), passar as mãos no corpo da mulher ou da menina.
Os homens que praticam o estupro encontram prazer exatamente no fato de impor pela força uma relação sexual. Eles tentam demonstrar que podem e que a mulher nada vale. Assim, eles estupram não porque possuem uma sexualidade incontrolável, e nem querem apenas ter uma relação sexual, porque se fosse assim, teriam relações sexuais com uma mulher do seu meio, ou pagariam, como fazem alguns. O que eles querem é submeter a
mulher à condição de coisa ou objeto, impondo, assim, o seu poder.
Violência psicológica e moral – Este tipo de violência se dá no abalo da auto-estima da mulher, por meio de palavras ofensivas, de ameaças, xingamentos, gritos, imposição do medo, humilhação, reclamação excessiva das coisas que ela faz, e também quando o homem  fala da relação dele com outras mulheres, diz que a mulher é incapaz de viver sozinha e que apenas ele a quer: desqualificação, difamação, proibições de estudar, trabalhar, se expressar, manter uma vida social ativa com familiares e amigas (os),  e de se vestir como gosta. etc.

Assedio sexual - É o ato de deixar a mulher  constrangida com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual. O assédio sexual é comum no local de trabalho, a partir de relações de poder entre as pessoas, que levam a mulher a ter medo de perder o emprego, por exemplo. Porém, também pode haver assédio sexual em relações que reproduzem essas relações de poder em outros ambientes, como na escola, no sindicato, etc.

Abuso sexual- É outra forma de violência sexual que ocorre com crianças e adolescentes. É praticada pelo pai, padrasto, irmãos, tios, avô e vizinhos. O abuso sexual é difícil de ser percebido porque a criança ou adolescente, na maioria das vezes, não consegue entender o que está acontecendo com ela, e quando entende, tem medo e não sabe a quem falar ou como falar.
Nesses casos, os homens abusam das crianças desde muito pequenas, seja tocando os genitais da criança seja praticando atos sexuais os mais diversos, inclusive estupros, que, muitas vezes, somente são descobertos quando a menina engravida ou fica com alguma doença.
Há famílias em que todas as meninas são abusadas sexualmente. Na medida em que vão crescendo, o pai ou outro agressor vai deixando a maior e atacando a menorzinha.
 
Violência patrimonial Qualquer ato que tem por objetivo dificultar o acesso da vítima à autonomia feminina, utilizando como meio a retenção, perda, dano ou destruição de bem e valores da mulher vitimizada.

Violência conjugal - É a que se dá entre cônjuges, companheiros, podendo incluir outras relações interpessoais (ex: noivos, namorados).

Violência institucional – Qualquer ato constrangedor, fala inapropriada ou omissão de atendimento realizado por agentes de órgãos públicos prestadores de serviços que deveriam proteger as vítimas dos outros tipos de violência e reparar as conseqüências por eles causadas.