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segunda-feira, 2 de abril de 2012

DIVISÃO DAS TAREFAS DO GRUPO

Principais Conceitos das Unidades do Módulo 04: Luciana Júnia

Breve histórico sobre a conquista de direitos pela Mulher: Alda Rodrigues

A Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres: Graziele Bastos

Outubro Rosa no Município de Alto Rio Novo - ES: Rosiane Alves

Dia Internacional da Mulher em Alto Rio Novo - ES: Marguerita Maforte

CAMPANHA OUTUBRO ROSA CONTINUA 

EM ALTO RIO NOVO



A história do Outubro Rosa remonta ao início da década de 90, quando o laço cor-de-rosa, foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York (EUA) e, desde então, promovida anualmente.

A primeira iniciativa no Brasil em relação ao Outubro Rosa aconteceu em Outubro de 2002. Um grupo de mulheres simpatizantes do movimento conseguiu que o Mausoléu do Soldado Constitucionalista-mais conhecido como o Obelisco de Ibirapuera (SP) fosse completamente iluminado de rosa.


Em Alto Rio Novo a Campanha do Ministério da Saúde intitulada Outubro Rosa, se estende nesse ano de 2012, principalmente no mês de Março que é comemorado no dia 08 o Dia Internacional da Mulher.

A enfermeira Rosimere Fernandes Assis, informou que esse nome foi dado a essa Campanha devido o rosa ser a cor da mulher. Disse ainda que foi realizada a Campanha nas unidades de saúde, no Centro, no Bairro Padre Pedro e no Distrito de Monte Carmelo, onde essas unidades foram enfeitadas para chamar atenção das mulheres, também foi realizado Palestras Educativas onde explicaram o que é o Câncer e as formas de tratamento, Caminhada no Centro de Alto Rio Novo com Mulheres. Segundo a enfermeira o objetivo dessa Campanha é de Conscientizar as mulheres sobre a importância de fazer o auto-exame da mama e de submeter ao exame de mamografia e também sobre o Câncer de Colo do útero.

Rosimere disse ainda que no município de Alto Rio Novo existem muitos casos de câncer em mulheres, mas não soube especificar a quantidade, também disse que são agendadas consultas pela Secretaria Municipal de Saúde para mulheres  acima de 40 anos no Município de São Gabriel da Palha para, que as mesmas possam fazer o exame de mamografia.

 Segundo a enfermeira as mulheres do Município de Alto Rio Novo podem estar procurando mais informações nas unidades de saúde do município para recebem mais orientações sobre o Câncer de Colo do Útero bem como do Câncer de mama.

Fonte: blog da saúde. Acesso em 02 de abril de 2012.
           

Por: Rosiane Alves Fagundes

domingo, 1 de abril de 2012

Mulheres: 
           Uma longa história pela conquista de direitos iguais


Consagrado internacionalmente à mulher pela ONU, no ano de 1975, o 08 de março representa um marco no movimento feminino para adquirir direitos iguais ou semelhantes ao dos homens nos planos político, jurídico, trabalhista e civil. Mais que discorrer sobre a data comemorativa, vale a pena aproveitá-la para repassar, panoramicamente, o papel da mulher na sociedade humana, da Antigüidade aos tempos atuais.

Segundo os historiadores, sistemas matriarcais podem ter existido na Idade do Bronze (cerca de 3000 a.C. a 700 a.C.), em Micenas ou Creta. No entanto, nas antigas sociedades mediterrâneas mais conhecidas, como a da Grécia clássica (séculos 5 e 4 a.C.) ou as do período helenístico (séculos 3 a 1 a.C.), a mulher vivia uma condição legal limitada e sem direitos políticos.

Não se tratava, porém, de uma situação uniforme: em algumas cidades (pólis) gregas ou do Egito, o sexo feminino tinha certos direitos de propriedade ou de igualdade legal. Em geral, porém, a mulher dependia do pai e do marido e sua ação se restringia ao âmbito da casa. Os casamentos eram arranjados entre o noivo, ou o pai deste, e o pai da noiva. As viúvas e seus bens passavam para os cuidados do parente mais próximo na linha de sucessão e estes, se quisessem, podiam tomá-las como esposas.

De Aspásia a Lívia
Por outro lado, convém lembrar que a história e a literatura não deixam de registrar exceções ilustres. Aspásia, esposa do estadista democrático ateniense Péricles (séc. 5 a.C.), celebrizou-se como mulher de cultura, respeitada no círculo filosófico de Sócrates. Além disso, a comédia "Lisístrata", de Aristófanes - da qual existe uma excelente adaptação de Millôr Fernandes -, retrata as mulheres de Atenas num papel paradoxalmente ativo.
Para acabar a guerra contra Esparta, Lisístrata comanda uma greve de sexo, que - pondo os homens diante do dilema combater ou transar - obriga os atenienses a pôr fim às hostilidades. Trata-se de ficção, sem dúvida, mas que elogia a sensatez das mulheres e sugere que elas, melhor do que os homens poderiam administrar as questões políticas da humanidade.

Alguns séculos se passariam até que isso acontecesse e as mulheres virassem protagonistas da política - embora não muito melhores do que os homens, em termos de ética. Em Roma, Lívia (58 a.C-29d.C), mulher do imperador Augusto e mãe de seu sucessor, Tibério, conhecia muito bem os negócios do estado e foi praticamente sócia de seu filho no exercício do poder.

Agripina e Nero
Também não se pode deixar de mencionar Agripina (15-59 d.C), mulher do imperador Cláudio e mãe de Nero, que também governou Roma e exerceu papel político até ser assassinada a mando do filho.
Note-se, porém, que o poder político das mulheres romanas era exercido indiretamente, por meio de seus parentes homens, e que tanto em Roma como na Grécia, quando se fala em liberdade para as mulheres, a referência é às classes altas ou médias.

As mulheres de classe baixa só desfrutavam de alguma igualdade com os homens no campo trabalho, que era duro e penoso. Além disso, já vigorava a famosa "dupla jornada", pois além de ganhar o pão, cabia às mulheres o cuidado com os filhos e serviços como cozinhar, fiar e tecer.
"A Cidade das Damas"
Pode parecer incrível, mas datam da baixa Idade Média as mais remotas idéias feministas. Christine de Pisan (1364-1430) foi a primeira escritora profissional francesa, autora de poemas e de tratados de política e de filosofia. Sua erudição, segundo consta, ultrapassa à dos homens que lhe foram contemporâneos em seu país.

Sua obra prima intitula-se significativamente "Cidade das Damas", e fala da igualdade natural entre os sexos, além de registrar vidas femininas exemplares. Além disso, não por acaso, Pisan escreveu também uma biografia de Joana D'Arc (1412-1431), a padroeira da França e heroína da Guerra dos 100 anos.

Durante o Renascimento houve um retrocesso da condição social da mulher, que teve restrito seu acesso aos estudos e ao exercício de diversos ofícios e profissões. O mercantilismo confirma o homem como protagonista da história e devolve as damas ao recesso do lar. Mas não se pode deixar de mencionar figuras femininas incríveis, como Lucrecia Bórgia (1480-1519), filha do papa Alexandre 6º., uma legendária "mulher fatal" que aliou beleza e poder de sedução para tornar-se instrumento da política de seu pai e de seu irmão.
É o também caso de Catarina de Médici (1519-1589), originária da poderosa família florentina. Ela se tornou rainha da França, ao se casar com o duque de Orléans (futuro rei Henrique 2º.), e exerceu a chefia de Estado, como regente, de 1560 a 1574, com arbitrariedade e despotismo. Ao mesmo tempo, edificou em Paris o palácio das Tulherias, ampliou o acervo da biblioteca parisiense, ordenou a ampliação do Louvre e contribuiu para o engrandecimento da cidade.
Direitos das mulheres
Todavia, só se pode falar em reivindicação dos direitos da mulher a partir do século 18, com o advento do Iluminismo e da Revolução Francesa. Datam dessa época as primeiras obras de caráter feminista, escritas por mulheres como as inglesas Mary Wortley Montagu (1689-1762) e Mary Wollstonecraft (1759-1797). Esta última escreveu o livro "Em Defesa dos Direitos das Mulheres" (além de - só por curiosidade - ser a mãe de Mary Shelley, a autora de "Frankenstein").
No século 19, no contexto da Revolução Industrial, o número de mulheres empregadas aumentou significativamente. Foi a partir desse momento, também, que as ideologias socialistas se consolidaram, de modo que o feminismo se fortificou como um aliado do movimento operário. Nesse contexto realizou-se a primeira convenção dos direitos da mulher em Seneca Falls, Nova York em 1848.
Também em Nova York, em 1857, aconteceu o movimento grevista feminino que, reprimido pela polícia, resultou num incêndio que ocasionou a morte de 129 operárias, justamente no dia 8 de março. A data e o número de mortes, porém, são controversos: o incêndio teria ocorrido numa greve de 25 de março de 1911 e seriam 140 as sua vítimas (26 homens).
Para os defensores dessa versão, a greve de 1857 foi pioneira, mas não resultou na catástrofe. Pelo pioneirismo, o seu dia inicial foi proposto como data comemorativa pela comunista alemã Clara Zetkin, no 2º. Congresso das Mulheres Socialistas, de 1910. Posteriormente, as duas greves se confundiram no imaginário social e o que aconteceu, de fato, a 25 de março de 1911, foi transferido para o dia 8 do mesmo mês várias décadas antes.

"O Segundo Sexo"
É importante esclarecer que, se a luta das mulheres pela diminuição da assimetria na relação com os homens ganhou impulso na virada dos séculos 19 e 20, ela se estendeu ao longo de todo o século passado, atingindo seu ápice na década de 1960, que foi marcada por uma ampla revolução no âmbito dos costumes.

Datam dessa época movimentos femininos como o
 NOW - National Organization of Women, comandado pela norte-americana Betty Friedan, e obras como "O Segundo Sexo", da filósofa francesa Simone de Beauvoir (1908-1986), que demonstra que a hierarquia entre os sexos não é uma fatalidade biológica, mas uma construção social.

Nísia Floresta
É impossível finalizar sem registar que a luta das mulheres não terminou, pois o machismo ainda é grande em grande parte do mundo, em especial nos países africanos, asiáticos e latinos, entre os quais o Brasil. Aqui, para citar somente um exemplo, as estatísticas de violência doméstica contra a mulher apontam grandes e graves problemas nesse sentido.

Mas justamente no Brasil, ainda no século 19, atuou uma das grandes pioneiras da emancipação feminina, injustamente esquecida pela maioria dos seus compatriotas: nascida no Rio Grande do Norte, Nísia Floresta (1810-1885) foi uma das principais personalidades que introduziram o feminismo no país. Ela atuou como educadora, jornalista, tradutora, escritora e poetisa. Residiu no nordeste e sul do país mas também passou boa parte de sua vida na Europa, especialmente na França, onde morreu. Uma mulher notável, que bem merecia ser tema de pesquisas escolares.

Por: Alda Rodrigues

08 DE MARÇO  DIA INTERNACIONAL  DA MULHER

    A data é marco na luta das mulheres por melhores condições de vida e maior participação na sociedade. Em 08 de março de 1857, em Nova Iorque – Estado Unidos, operárias de uma tecelagem entraram em greve e ocuparam a fábrica para reivindicar redução da jornada de trabalho de 16 horas, para 10 horas diárias, além de melhorias no ambiente de trabalho.
    A manifestação foi reprimida com violência. As trabalhadoras foram trancadas e a fábrica incendiada. Cerca de 130 tecelãs morreram. A data foi escolhida em homenagem a essas pioneiras na lutas pelos direitos das mulheres.
    Em 1910, durante uma conferência internacional na Dinamarca, criou-se o Dia Internacional da Mulher. Mas somente em 1975 a ONU – Organizações das Nações Unidas oficializou a data. No Brasil e em muitos países, o Dia Internacional da Mulher somente ganhou destaque a partir dos anos 90. 
    Ao ser criado esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.


DIA INTERNACIONAL DA MULHER FOI LEMBRADO EM ALTO RIO NOVO

     Através das secretarias de Saúde, Educação, Assistência Social e Obras foram preparadas palestras relacionadas a saúde da mulher.  As mulheres que trabalham na sede da Prefeitura foram homenageadas pelo Prefeito e Vice Prefeito da cidade e foram presenteadas com um café da manhã.  
    Os adolescentes do Projovem também prestaram uma homenagem para as mulheres rionovenses na manhã do dia 08 de março. Eles ficaram na Avenida João Felipe, no Centro da Cidade e distribuíram lembrancinhas para as mulheres que passavam pelo local.

CANCER DE MAMA: VAMOS TOCAR NESTE ASSUNTO”.

    Esse foi o tema da homenagem feita pela Secretaria de Saúde, através de palestra realizada na Unidade de Saúde do Centro,  pela Enfermeira Olinda  Inês Almeida  Quadros  que ressaltou a importância  de fazer o auto exame e a submeter periodicamente ao exame de mamografia, que permite o diagnóstico precoce do Câncer de mama e aumenta as chances de cura em ate 95%.
    Olinda destaca que o câncer de mama é um assunto urgente entre as grandes questões de saúde feminina, pois cerca de 10 mil brasileiras morrem por ano vítimas de câncer de mama.

    Na Secretaria de Educação o Dia Internacional da Mulher foi comemorado com o destaque da importância da mulher no quadro administrativo de servidores da Educação sendo a maioria mulheres, que com sua sensibilidade no trato com os seres humanos tornam-se guerreiras diante dos desafios postos.







Fonte de Pesquisa: Secretarias Municipais de Saúde, Educação e Assistência Social de Alto Rio Novo - Es.

Por: Marguerita Maforte

A Secretaria Nacional de Políticas Públicas para as Mulheres

A Secretaria Nacional de Políticas Públicas para as Mulheres – SPM foi criada no ano de 2003, através da Medida Provisória 103, com o objetivo de estabelecer políticas públicas que contribuem para a melhoria da vida das mulheres brasileiras. Articula os diversos setores do Estado e atua no enfrentamento das desigualdades que incidem sobre as mulheres, seja de ordem social, racial, sexual, étnica, dentre outras.

É composta pelo Gabinete, pelas Subsecretarias de Articulação Institucional e Ações Temáticas, de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres e de Planejamento e Gestão Interna e pelo Conselho Nacional dos Direitos da Mulher. Dentre as principais ações da SPM, destacam-se:

Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça: Objetiva promover a igualdade de oportunidades e de tratamento entre homens e mulheres nas organizações públicas e privadas por meio do desenvolvimento de novas concepções na gestão de pessoas e na cultura organizacional. O Selo Pró-Equidade de Gênero e Raça representa o reconhecimento do trabalho feito pelas organizações  na promoção da cidadania e na difusão de práticas exemplares no mundo do trabalho para a efetivação da equidade. 


Programa Nacional Trabalho e Empreendedorismo da Mulher: Objetiva alterar a inter-relação presente nos processos de desenvolvimento local e as condições de vida das mulheres no que diz respeito à ambiência produtiva, à autonomia econômica e financeira e à posição ocupada por elas no mercado de trabalho quanto à tomada de decisões. Destina-se a mulheres empreendedoras no desenvolvimento de novos negócios ou dos já existentes e a mulheres pobres, em situação de vulnerabilidade de risco social por renda, participantes ou não, de programas de inclusão social.

Programa Mulheres Construindo Autonomia na Construção Civil: Objetiva fortalecer as ações de autonomia econômica e igualdade no mundo do trabalho com Inclusão Social que tem como uma das prioridades a promoção da autonomia econômica e financeira das mulheres por meio da assistência técnica, do acesso ao crédito e ao apoio ao empreendedorismo, associativismo, cooperativismo e comércio. O Programa é destinado a atender mulheres pobres, com baixa renda, pouca escolaridade, em situação de risco social e vulneráveis à violência doméstica.


Programa Trabalho, Artesanato, Turismo e Autonomia das Mulheres: Objetiva fortalecer as políticas públicas de incentivo ao turismo local, por meio da formulação de estratégias para o setor produtivo artesanal que garantam a autonomia econômica e o papel protagonista de mulheres artesãs, no mercado de trabalho, na perspectiva da igualdade de gênero, da identidade cultural regional e da preservação sócio - ambiental. O Programa tem como prioridade atender mulheres rurais e indígenas, com baixa renda, pouca escolaridade, em situação de risco social e vulneráveis à violência doméstica.


Maiores informações sobre o trabalho da SPM podem ser obtidas no site http://www.sepm.gov.br/ .


O Conselho Nacional dos Direitos da Mulher - CNDM foi criado em 1985, vinculado ao Ministério da Justiça, para promover políticas que visassem eliminar a discriminação contra a mulher e assegurar sua participação nas atividades políticas, econômicas e culturais do país. 

De 1985 a 2010, teve suas funções e atribuições bastante alteradas. Em 2003, passou a integrar a estrutura da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres da Presidência da República, contando em sua composição com representantes da sociedade civil e do governo, o que amplia o processo de controle social sobre as políticas públicas para as mulheres.

O CONSELHO ESTADUAL DE DEFESA DOS DIREITOS DA MULHER - ES 





Fonte de pesquisa: http://www.sepm.gov.br/ . Acesso em 01 de abril de 2012.
Por: Graziele Bastos